Descoberta em 1995, por olheiros da Elite, quando passeava em um shopping numa excursão a São Paulo, a gaúcha Gisele participou em seguida do concurso Look of the Year. Tirou o segundo lugar e foi morar com mais sete meninas num apartamento em São Paulo. “Eu morria de saudade de casa e a grana só dava para ir ao McDonald´s”, diz Gisele. Contrariando os prognósticos de alguns produtores, que diziam a ela que era muito clássica e não servia para fotos de moda jovem, ou aqueles que a aconselhavam a desistir porque seu nariz era grande demais. Ela permaneceu firme em sua convicção de não voltar a Horizontina derrotada. Pontual, paciente e compenetrada, ela foi abrindo caminho até desembarcar em Nova York, sem saber falar uma palavra em inglês. Em novembro de 1999, a revista americana Vogue estampou Gisele como um dos rostos do século.
Gisele Bündchen é sinônimo de beleza, de sucesso, de glamour, mas ela fez o “Nome”. Apesar dos “conselhos” negativos que recebeu, todos apontando a desistência do sonho como a única saída, ela venceu. E venceu como? Por ser “pontual, paciente e compenetrada”, disciplinada e determinada, eu acrescento. Já pensou se ela tivesse seguido esses “conselhos”? É, não teríamos toda a beleza da Gisele desfilando e deslumbrando as platéias e ela seria apenas mais uma garota bonita em Horizontina. Quando estamos querendo conquistar alguma coisa, sempre aparecem pessoas para nos dar “conselhos” como esses. Mas, pior que isso, às vezes a gente fica ouvindo do nosso próprio interior, coisas parecidas, oferecendo a desistência como caminho. Façamos como Gisele, ouçamos a voz da Vitória!
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